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Máximas

“Não há dúvida de que a transformação da modéstia em virtude foi de grande vantagem para os idiotas...”
 Schopenhauer 


Uma mulher semifaminta dos Highlands dá frequentemente à luz mais de vinte filhos, ao passo que uma rica e elegante é, muitas vezes, incapaz de criar um único; em geral, fica exausta com dois ou três. A esterilidade, tão frequente entre mulheres da sociedade, é muito rara entre as de situação inferior. O luxo no belo sexo, conquanto inflame, talvez, a paixão do gozo, parece enfraquecer e, frequentemente, destruir todas as forças da procriação.
(Adam Smith, "A Riqueza das Nações" )


Purifica o teu coração antes de permitires que o amor entre nele, pois até o mel mais doce azeda num recipiente sujo.
Pitágoras

Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade.
Confúcio
Peça o mesmo para mim, pois os amigos devem ter todas as coisas em comum.

Platão, Fedro




"Sou mais rico do que tu, portanto, sou superior a ti." "Sou mais eloqüente do que tu, portanto, sou superior a ti." É mais lógico raciocinar: "Sou mais rico do que tu, portanto, minha propriedade é superior à tua." "Sou mais eloqüente do que tu, portanto, meu discurso é superior ao teu." As pessoas são algo mais do que propriedade ou fala.
( Epicteto, "Discursos")

Como a felicidade consiste na paz de espírito e como a duradoura paz de espírito depende da confiança que tenhamos no futuro, e como essa confiança é baseada na ciência que devemos conhecer da natureza de Deus e da alma, segue-se que a ciência é necessária à verdadeira felicidade.
GOTTFRIED LEIBNIZ, Prefácio à Ciência Geral
 

Quer nossa discussão diga respeito aos negócios públicos ou a qualquer outro tema,devemos conhecer alguns, ou todos os fatos sobre o tema de que estamos falando ou a cujo propósito discutimos. Caso contrário, não teremos os materiais de que os argumentos são construídos.
Aristóteles, A Retórica


“que venha o vento quente do outono para que caiam mais depressa das árvores os frutos apodrecidos”                                             Nietzsche



"Os fins justificam os meios", atribuída a Maquiavel.

Ora, Maquiavel nunca escreveu isto. A frase é traduzida, incorretamente, da sua obra mais conhecida, O Príncipe, mas o que realmente está escrito é que "os meios são determinados pelos fins que alguém busca atingir", ou "pelos fins que se procuram atingir". Não é a mesma coisa. Leia mais: http://www.mundodosfilosofos.com.br/marcello6.htm#ixzz1uUmn3aUq

2 comentários:

  1. "Ao invés de ser um cadinho de onde sairia uma cultura nacional às custas de perdas, de assimilação, de intolerância e de menosprezos gratuitos, o Brasil poderia dar ao mundo o exemplo de um pluralismo cultural em que os homens são mais eles mesmos quando vivem plenamente suas culturas próprias e são consequentemente capazes de melhor conhecer e de viver as dos outros. (Olabiyi Babalola Yai)

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  2. "O homem não passa de um caniço, o mais fraco da natureza, mas é um caniço pensante. Não é preciso que o universo inteiro se arme para esmagá-lo: um vapor, uma gota de água bastam para matá-lo. Mas, mesmo que o universo o esmagasse, o homem seria ainda mais nobre do que quem o mata, porque sabe que morre e a vantagem que o universo tem sobre ele; o universo desconhece tudo isso. Toda a nossa dignidade consiste, pois, no pensamento." (Pascal)

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Auguste Rodin

Auguste Rodin é um dos mais importantes escultores em bronze da modernidade e sua colaboração para a arte moderna é incalculável. Auguste Rodin nasceu na França em 12 de novembro de 1940, vinha de uma família de classe operaria. Filho de Marie Cheffer e Jean-Baptiste Rodin, foi educado tradicionalmente. Desde criança dava indícios da sua inclinação para a arte e em grande parte da sua vida foi autodidata. Aprendeu a desenhar aos 10 anos e aos 14 foi matriculado na Petite École uma escola de artes onde estudou desenho e pintura. Estudou, também, por conta própria, anatomia humana, utilizando mais tarde estes conhecimentos em suas esculturas. Após deixar esta escola e ser rejeitado em outra escola de artes, Rodin ganhou a vida durante muito tempo como artesão. Mais ou menos nesse período, estudou com Antoine-Louis Barye, grande escultor de animais, o qual lhe influenciou significativamente na sua carreira. Nesse período conheceu e passou a viver com uma jovem costureira chamada Rose Beuret com quem teve apenas um filho.

Decidido na carreira de escultor, especializou-se na criação de esculturas em bronze. Uma de suas primeiras esculturas “O homem de nariz partido”, no entanto, foi rejeitada para o Salão de 1864, considerada inacabada pela banca examinadora devido a superfície vigorosamente enrugada, produzindo no bronze um jogo de reflexões que muda conforme a luz. Um estilo de esculpir possivelmente influenciado por Antoine-Louis Barye.

Sua primeira escultura exposta publicamente foi “A idade do bronze” em 1876, provocando grande escândalo em função dos contornos classificados como chocantes para a época. Apenas dois anos mais tarde, Auguste Rodin alcançou reconhecimento com a obra “São João Batista pregando”. Fama que lhe rendeu a encomenda de inúmeros outros trabalhos, entre eles, a “Porta do Inferno”, uma porta em bronze para o Museu de Artes Decorativas de Paris. A “Porta do Inferno” foi baseada na obra literária “Divina Comédia” de Dante Alighieri e traz cerca de 180 figuras de vários tamanhos nas quais o artista trabalhou até o fim da sua vida.

Rodin foi, também, responsável pela criação de outras obras como “O Beijo”, “O Pensador”, “Balzac”, “Os burgueses de Calais”, “O filho Pródigo”, “A voz interior”.

As esculturas de Rodin eram de um vigor escultórico que pareciam emergir da base em bronze, marcando em seus trabalhos um jogo de luz e sombra. O artista tinha a tendência de ausentar suas peças de pormenores. Além disso, Rodin frequentemente inspirava-se na mitologia e na literatura para dar forma a matéria. Auguste Rodin abriu caminho para a geração seguinte de escultores modernos.

Quase no fim da vida, em 1900, Rodin foi contemplado com um pavilhão inteiro - o Pavilhão das Almas, da Exposição Universal foi destinado aos trabalhos do artista, reunindo ao todo 150 obras.

Rodin morreu em 17 de novembro de

1917 na França. Grande parte de suas obras estão expostas no Museu Rodin em Paris.

Referência:

H.W.Janson. História Geral da Arte – O Mundo Moderno. Martins Fontes: São Paulo, 2001.



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